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Microsoft derruba rede de malware que afetaria eleições nos EUA

  • Foto do escritor: Kris Gaiato
    Kris Gaiato
  • 31 de jan. de 2021
  • 2 min de leitura

A Microsoft anunciou, nesta segunda-feira (12), uma ação contra possível ataque hacker que afetaria as eleições presidenciais dos Estados Unidos. Em uma postagem em seu blog oficial, a gigante de Redmond revelou que derrubou servidores por trás de uma enorme rede de malware, conhecida como Trickbot.


Para desativar os endereços IP associados à rede, que era utilizada por criminosos em outros ataques cibernéticos, foram utilizados provedores de telecomunicações em escala global. Segundo a empresa, a medida preventiva foi adotada somente após a permissão do tribunal federal.

Vendas ilegais no Trickbot

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Laboratório de Malware da Microsoft. (Foto: Microsoft/Divulgação)


Através desta rede, hackers podiam comprar um serviço de outros cibercriminosos que permitia a inserção de malwares em dispositivos vulneráveis, como computadores e roteadores.


Neste esquema, o poderoso ransomware Ryuk era a maior das ameaças, uma vez que representava um risco potencial para fornecedores de software terceirizados que prestam serviços a funcionários eleitorais e também para sites que continham informações sobre as eleições de 2020.


Como funciona o Ryuk


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Através deste software nocivo, hackers assumem o controle de computadores, que ficam "congelados". A partir disto, e cobrado um valor à vítima (geralmente em criptomoedas) para liberar a máquina — operação bem parecida com um sequestro.

Apesar de as autoridades dos Estados Unidos recomendarem que as vítimas não negociem com os criminosos, já que isto pode violar a política de sanções do país, muitas acabam recorrendo a esta saída.


De acordo com especialistas em segurança, por semana, esta prática atinge 20 organizações. Desde 2016, o Trickbot infectou mais de 1 milhão de dispositivos de computação em todo o mundo, informa a Microsoft. Os operadores envolvidos agiram em nome de governos e organizações criminosas, mas as autoridades ainda não descobriram sua identidade exata.


Originalmente publicado no TecMundo.

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